ESTREIA: Sala de Cinema | Luz, câmera, ação: a história do cinema
Hoje faremos uma pequena no tempo para conhecer alguns dos principais acontecimentos da história do cinema.
Há exatos 120 anos nascia a sétima arte. Foi em um café em paris que os irmãos Auguste e Louis Lumière, filhos de um fotógrafo e industrial cinematográfico, fizeram, pela primeira vez, o cinematógrafo funcionar em um local público.
Ali foram exibidos 10 filmes com 40 a 50 segundos de duração, e dentre esses, dois dos mais conhecidos até hoje: "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat".
A primeira sessão da história do cinema acabou sendo um grande sucesso na frança, claro, uma invenção fantástica sempre acaba aguçando a curiosidade de todo mundo, e essa, sem dúvidas foi uma fantástica e mágica invenção na época.
1890/1900 – Os primeiros efeito especiais do cinema
O primeiro efeito especial do cinema que se tem registro, aconteceu no filme “A Execução de Mary, A Rainha da Escócia”, de 1893, com a cena da decapitação da rainha em que, momento da que a cabeça seria cortada, simplesmente pararam as filmagens e substituíram a atriz por um boneco. Mas foi o filme “Viagem à Lua”, de 1992, um dos responsáveis pela revolução dos efeitos especiais no cinema, foi também o primeiro filme de ficção científica.
1920 - Expressionismo Alemão
O movimento tentar representar o clima pós-guerra que toma conta do país e dura até a ascensão de Hitler que proibiu as artes “degeneradas” e apostou no cinema-propaganda, afugentando grandes diretores do país. Filmes: Metrópolis (Fritz Lang), Nosferatu (F.W. Murnau), O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene).
Voltando a França
Artistas das vanguardas plásticas trazem inovações às telas. Para não perder nenhum detalhe de grandes paisagens, o excêntrico Abel Gance coloca 3 câmeras lado a lado. Na hora da exibição, usa 3 projetores, inaugurando o formato de tela conhecido hoje. Filmes: O Cão Andaluz (Luis Buñuel e Salvador Dali), A Concha e o Clérigo (Germaine Dulac), Napoleão (Abel Gance).
Em Moscou - Rússia
A falta de película nas faculdades de Moscou leva estudantes de cinema a descobrir a montagem: usando vários pedaços de filmes famosos e a justaposição de imagens, criam uma nova obra. Influenciados pela Revolução Russa, fazem um cinema ideológico, sem perder o impacto visual. Filmes: O Encouraçado Potemkin (Sergei Eisenstein), Um Homem com uma Câmera (Dziga-Vertov).
1940 - Itália
Temas sociais, atores não-profissionais e gravações fora de estúdio. Por levar a realidade do pós-guerra ao cinema com custos tão baixos, os italianos se tornam referência e influenciam diversos diretores, entre eles, o brasileiro Glauber Rocha. Filmes: Ladrões de Bicicleta (Vittorio De Sica), Roma, Cidade Aberta (Roberto Rosselini), A Terra Treme (Luchino Visconti).
1950: Ingmar Bergman
Memória, psique e dores existenciais são temas tão presentes na sua filmografia, que acabaram se tornando personagens de sua obra.
A Nouvelle Vague
Cansados dos mesmos filmes, críticos da conceituada revista francesa Cahiers du Cinema decidem colocar a mão na massa. Ou melhor, a câmera nos ombros. A nova onda usa a seu favor as dificuldades técnicas para contar histórias simples, criando um estilo único. Filmes: Acossado (Jean-Luc Godard), Os Incompreendidos (François Truffaut).
1980
Com linguagem televisiva, beirando o folhetim, Almodóvar costura a sua filmografia de toques biográficos com o tema recorrente do desejo.
Nos EUA
Logo o cinema e a produção de filmes se espalharam por todo mundo. Ainda no início do século XX, Hollywood surgiu como uma importante região cinematográfica dos Estados Unidos.
Sendo hoje uma das maiores e mais importantes do mundo; Hollywood foi superada por Bollywood tanto em bilheteria como em número de filmes produzidos. Apesar disso, Hollywood é responsável por 80% de todo faturamento desse ramo da indústria. Confira um pouco mais da história do cinema nos EUA.
1910 / Cinema Mudo
Fãs dos melodramas de Charles Dickens, os diretores D.W. Griffith e Charles Chaplin se tornam os nomes do cinema mudo americano. Inaugurando a linguagem clássica, o primeiro faz grandes filmes históricos. Já o segundo usa a comédia burlesca de um vagabundo. Filmes: O Nascimento de uma Nação (D.W. Griffith), Vagabundo (Charles Chaplin).
1930 / Cinema de Gênero
Com o advento do cinema falado, os produtores decidem fazer do som o personagem principal do cinema. Musicais aparecem em massa e inauguram a época de ouro do cinema americano. Mas Hollywood não vive só de músicas. A ingenuidade das comédias românticas e as disputas de faroestes também preenchem as telas nessa década. Filmes: A Mulher Faz o Homem (Frank Capra), No Tempo das Diligências (John Ford), Picolino (Mark Sandrich).
Década de 1940: Orson Welles
Para irritar um desafeto, Welles faz sua estréia no cinema. A rusga rendeu à sétima arte um dos melhores filmes da história: Cidadão Kane.
1940 / Noir
A violência e as regras da máfia são exploradas nesse gênero, que teve forte influência da literatura policial americana e da estética alemã dos anos 20. Por duas décadas, o Noir – negro, em francês – mostrou crimes e perigosas paixões. Filmes: À Beira do Abismo (Howard Hawks), Anatomia de um Crime (Otto Preminger), Casablanca (Michael Curtiz).
1950 / Exploitation
Ao pé da letra, o termo quer dizer exploração. O gênero se refere aos chamados filmes B, feitos com pouca grana e sem méritos artísticos. Baseado em literatura barata e explorando sexo e sangue, o gênero é resgatado nos anos 70 e se populariza nos anos 90, com os filmes de Quentim Tarantino. Filmes: Glen ou Glenda, Plano 9 do Espaço Sideral (Ed Wood Jr.).
1970 / Nova Geração
Capitaneados por Francis Ford Coppola e saídos da faculdade, os jovens Martin Scorcese, Brian De Palma, Steven Spielberg e George Lucas invadem Hollywood, trazendo muito lucro aos estúdios com filmes em que a violência e a rebeldia são a tônica. Filmes: O Poderoso Chefão I & II (Francis F. Coppola), Taxi Driver (Martin Scorcese), Tubarão (Steven Spielberg).
2000/1990/1980 - Blockbusters
Já estamos nas décadas de 2000/1990/1980 e foi aqui que os efeitos especiais se popularizaram. E o resultado foi: bilheterias astronômicas, seqüências milionárias e o futuro da sétima arte. A tecnologia, cada vez mais presente nos equipamentos e nas telas, permite até driblar ataques de estrelismo, usando atores virtuais. Filmes: E.T. (Steven Spielberg), Titanic (James Cameron), a trilogia Senhor dos Anéis (Peter Jackson), as animações da Pixar.
Apoio:
A história do cinema. Disponível em:http://super.abril.com.br/cultura/a-historia-do-cinema > Acesso em: 12 nov. 2015.
A História do Cinema: Uma Odisseia