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Por Simplesmente Rosa

Segredos da Ilha 5º episódio. As revelações continuam...


As revelações continuam...

ANGEL falou com voz trêmula: — Eu gostaria de lhes explicar a respeito dessa acusação... Eu era babá de MAGNUS O’DONNELL e viaja sempre com a família para praia. Ele não sabia nadar, ficávamos sempre próximo a areia. Um dia ele escapou enquanto eu estava distraída... (começa chorar desconsolada) Nadei atrás dele, mas não pude chegar a tempo... Foi horrível! Mas eu fui inocentada, a família do Magnus ficou do meu lado, foi uma fatalidade e chorava compulsivamente. A moça não pôde mais continuar. Desatou a chorar amargamente.





O delegado LUCAS RS tenta acalmá-la. Calma minha querida, este sujeito é um louco. De minha parte o que posso dizer é que o policial Davi era como um filho pra mim e para minha esposa, ele morreu cumprindo o dever, ele foi disfarçado até a favela Redonda para descobrir o novo chefe do tráfico. Mas ele acabou sendo descoberto e foi brutalmente assassinado dentro dos pneus. E minha esposa era uma mulher honrada, é uma ofensa à memória dela esta acusação.





DANILO MARRONI tomou a palavra. Seus olhos brilhavam maliciosamente. — Quanto a mim A história é perfeitamente verdadeira. Abandonei os pobres diabos. Instinto de conservação. Estávamos em uma missão de resgate, ficamos perdidos na mata vários dias sem comida, eu, Marcos e Bola na Rede fomos em busca de ajuda, chegamos em uma cabana, pegamos toda comida que tinha, e decidmos deixar os outros para tráz, encontramos uma canoa mas precisava de concerto, quando terminamos de concertar, eu percebi que ela não suportaria todos. Foi quando o dono da cabana apareceu, enquanto Marcos e Bola na Rede tentaram distrair o homem, eu fugi deixando eles para tráz. Sou covarde? Sou... Mas era a lei da selva. Duvido que vocês agiriam diferente no meu lugar.



Todos os presentes ficaram estarrecidos com tamanha frieza, várias perguntas foram feitas, mas DANILO MARRONI não demonstrava o menor remorso e alegava questão de sobrevivência.







SANTOS MADRUGA disse numa voz lenta e intrigada: — Estava lembrando agora... KAIO E RICKY. Deve ser os garotos que ficaram embaixo do meu carro. Um azar do diabo.







O Juiz JOÃO LUIZ observou acidamente: — Para eles, ou para o senhor?







​— Bem, eu estava pensando que para mim... Mas o senhor tem razão, é claro, foi um grande azar para eles. Um acidente imprevisível. Fiquei pagando cestas básicas e cassaram minha licença por um ano. Um incomodo dos diabos.






O DR. MATT BRANDON comentou com veemência: — Essa mania de correr é errada, completamente errada! Motoristas como o senhor são um perigo para a sociedade.






SANTOS deu de ombros e disse: — Cálice praga, estamos na era da velocidade! Olhou vagamente em redor de si à procura do seu copo de vinho. Além do mais foi um acidente, não tenho culpa se eles se enfiaram embaixo do meu carro.







TALLES o mordomo torcia as mãos e aproveitando o minuto de silêncio pediu a palavra e começou a se explicar. Cuidávamos de um idoso, o pobre senhor Andrei, ele era bem velhinho e doente, um dia estava uma chuva muito forte, o telefone não dava área e não conseguimos chamar o médico, deixei minha esposa cuidando dele e fui até a chácara vizinha pedir ajuda, mas foi tarde demais. Temos referências e nunca disseram uma palavra contra nós.






DANILO MARRONI olhava o serviçal cheio de tiques, e memorizava a mulher derrubando o café e desmaiando, como ele tentou afastar todos da mulher, certamente com medo que ela dissesse algo.








DOUGLAS fala em tom intimidador, resultado de anos de experiência. Mas vocês foram beneficiados com a morte do patrão, não?











Sim migo, ele nos deixou um legado em reconhecimento aos nossos serviços. Nada de mais migo, trabalhamos vários anos pra ele. Éramos funcionários exemplares.









— E a seu respeito, DOUGLAS GORDON? — perguntou DANILO MARRONI.










— A meu respeito?











— O seu nome estava incluído na lista.








— Refere-se a MATHEUS DIAS vulgo TETEU? Ele estava envolvido em um assalto a banco, foi preso dentro da lei, mas acabou se enforcando na prisão. Eu não tive culpa, ele pensasse antes de roubar.







De repente, DANILO MARRONI solta uma sonora risada. — Ao que parece, somos todos uns verdadeiros esteios da Lei! Com exceção da minha pessoa. E quanto ao doutor, com o seu pequeno engano profissional? Operação ilícita, não?







O DR. MATT muito seguro de si falava tranquilamente. — Não consigo entender isso. O nome nada me disse quando foi mencionado. Como era mesmo... Rose, Rosa? Simplesmente Rosa? Realmente não me lembro de ter tido uma cliente com esse nome ou mesmo de ter tido um caso fatal na minha clínica. Se bem que faz muitos anos....Pode ter sido uma fatalidade, quem sabe algum caso quando eu trabalhava no SUS, lá já chegam praticamente mortos, depois a culpa sempre é do médico.


Suspirou, abanando a cabeça. Lá consigo, pensava:

"Bêbado, isso é que foi... bêbado... E operei nesse estado! Os nervos descontrolados... as mãos a tremer. Matei-a, não há a menor dúvida. Coisa tão simples, se eu tivesse domínio de mim mesmo. A minha sorte foi haver lealdade na nossa profissão. Mas a mãe dela prometeu se vingar, será isso? A única que sabia a verdade era a enfermeira, mas calou a boca. Depois de tantos anos será que ela está envolvida?E se ela contou para a mãe da tal Rosa?






Houve um silêncio na sala. Todos olhavam, direta ou discretamente, para o pastor Jack. Decorreram um ou dois minutos antes que ela se desse conta dessa expectativa. Suas sobrancelhas subiram pela testa estreita.

— Estão à espera de que eu diga alguma coisa? — perguntou. — Nada tenho para dizer.




— Nada, Pastor Jack? — volveu o juiz.







— Nada. Não preciso defender-me, não tenho nada que me reprove a consciência. Todos olharam curiosos e desapontados.






Talles, além de nós, você e sua esposa, tem mais alguém nesta Ilha? Perguntava o juiz.








— Ninguém, senhor. Absolutamente ninguém.









- Seja lá quem for quem nos trouxe aqui, é um doente, precisamos ir embora o quanto antes diz Angel.








Mas não existem barcos, no momento só a lancha do Vander, e também com este mau tempo, não sabemos se ele virá amanhã. Argumenta Talles.







Todos concordaram menos Santos Madruga, que de maneira despreocupada queria desvendar o mistério. Logo surge um burburinho de desaprovação enquanto Santos ria debochado.






De repente todos ficam abismados com a cena que se forma. A atenção se volta para uma figura que caia lentamente roxa, com os olhos saltando de terror. Um desespero toma conta, e houve correria, alguns tentam ajudar, mas já é tarde. Foi uma coisa tão súbita e inesperada que estarreceu a todos. Ficaram olhando imóveis para a figura caída no chão.










Obs.: A ordem dos desfechos a seguir

fazem parte da história original

que será revelada no final da série.

Obrigada a todos que estão acompanhando!

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