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Comunicação

Perspectiva: Um raio X da TV aberta Parte 2 - A porta que tantos passaram e muitos passarão


Os grandes apresentadores começaram nele como: J. Silvestre, Blota Jr, Flávio Cavalcanti, Hebe, Ratinho e Silvio Santos. A maioria dos âncoras, repórteres e jornalistas esportivos também passaram por lá tais como: William Bonner, Celso Freitas, Roberto Cabrini, Monalisa Perrone, Mylena Ciribelli, José Luiz Datena entre outros. Sim é dessa grande escola de comunicadores que falamos - nosso "velho" e querido rádio.


As novelas e o jornalismo também tiveram ínicio no rádio. A novela 'Êta Mundo Bom' abordará o auge das Radionovelas; e programas de sucesso começaram nele como 'Escolinha do Professor Raimundo', Balança Mas Não Cai, Balanço Geral e vamos lembrar, claro do Pânico, sucesso no rádio que oficialmente fazia parte do elenco do 'Ratinho Show' aos domingos na Rede Record em 1997.


Atualmente a TV aberta tem usado a fórmula do rádio em seus programas e vamos analisar isso: Os programas Balanço Geral Manhã e SP Record ( são tudo a mesma coisa ) tem apostado em vinhetas com aquela musiquinha com o nome do apresentador e tal só que não combina muito com a proposta do jornalístico-policial e vou mostrar o porquê: Em 1998 Gilberto Barros apresentava no horário do almoço o 'Disque Record', programa que lidava com os problemas diário da população de SP e região - aquilo sim era o rádio na TV e faria um enorme sucesso se a Record ou outro canal resgatasse essa fórmula.


É interessante notar como a TV comprou a informalidade do rádio. O locutor interage de forma extrovertida com o repórter que ele chamou e com o próximo locutor ( comum no AM e no FM ) e assim na TV constatamos isso no Jornal Hoje, onde Evaristo e Sandra conversam e interagem entre si e com seus convidados ( moça do tempo e outros quadro do programa ). Jornal Nacional saiu da "era robótica" e apostou na descontração também sem perder a linha. O Balanço Geral Tarde dá um show com vinhetas e sonoplastia - olha o rádio aí minha gente!


Antigamente não bastava somente falar bem e ter dicção pra ser locutor de rádio - tinha que ter nascido pra aquilo mesmo. Na TV de hoje querem nos empurrar goela abaixo humoristas, cantores, atores recém saídos de novelas e até apresentador de um reality que deu certo só naquele tipo de segmento pro entretenimento da nossa telinha. Outro ponto em comum desses dois veículos é a evolução tecnológica hoje ambos são acessados pelo telefone celular.


Só que essa avanço tecnológico é inversamente proporcional à qualidade da programação. No rádio tinhamos o vinil, BG, Md, cartucho, CD que foram substituídos pelo computador ele que faz tudo até dá conta das folgas e férias do locutor e já a TV, aquela "caixa pesada" assistida em preto e branco e depois colorida, entrou na era digital há quase 10 anos por aqui mas uma coisa é certa: A TV e o Rádio eram bem melhores antigamente - isso no quesito programação e empregos de profissionais.

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