Retrato da Morte - 1º episódio – Uma sentença esperada.
Todos já sabiam a sentença... Jornais, noticiários, não havia menor dúvida. Mais um crime passional para as estatísticas.
Pablo van Gogh Amaral era considerado um dos maiores artistas contemporâneo da pintura brasileira. Sua morte precoce comoveu o país, suas obras de artes teve um aumento significativo no mercado.
Colecionadores do mundo todo pagavam fortunas por suas obras, entre elas, "O berro", mas o último retrato era o mais valioso e disputado "Retrato da Morte", porém seria difícil alguém o adquirir no momento.
Cidade Alerta, Sônia Abrão, Datena e até o Vídeo Show batiam recordes de audiência comentando os últimos acontecimentos referentes ao caso da Família Amaral.
O casal Davi Allen Malfatti e Léa Malfatti tinham vindo da Itália para o julgamento da amiga, não podiam acreditar que era verdade o que saia nos noticiários e tinham uma pequena esperança que tudo fosse esclarecido.
No Tribunal Vitória Amaral permanecia fria e distante aguardando sua sentença.
Do outro lado Danny Bond que não escondia seu ódio pela pessoa que havia lhe tirado o amado.
Os jurados olhavam para a mulher que despertava opiniões diferentes entre eles. Para a maioria era uma pobre mulher traída e humilhada pelo marido que havia chegado ao seu limite. Para alguns uma assassina fria e calculista capaz de ludibriar até mesmo os mais experientes profissionais despertando pesar. Em relação a Danny Bond as opiniões eram quase unanimes, uma mulher sedutora e interesseira que havia acabado com família Amaral, sem ela talvez esse crime nunca teria acontecido.
Também aguardam o veredito os irmãos Mateus M. Cavalcanti e Felipe M. Cavalcanti, Raspútia a babá.
Finalmente sai a esperado sentença:
Vitória Amaral é considerada culpada e receberá uma pena de 20 anos de prisão em regime fechado.
Vitória Amaral olha a todos com um olhar enigmático, agora sabia que estava só, mas ainda tinha coisas a fazer...
Após a sentença as vozes do pensamento começaram a gritar:
"Eu nunca vou confessar o que fiz".
"Maldita, vai pagar pelo que fez!".
"Minha consciência diz que sou inocente...".
"Não posso aceitar...".
"Porque não reage?".
"Tudo está acabado, não importa mais...".
Como presidiária as primeiras e únicas visitas que recebe são da fiel e dedicada Raspútia e os amigos Davi Allen Malfatti e Léa Malfatti aos quais faz pedidos. Vitória escreve duas cartas.
Para Raspútia pede que entregue uma carta a sua irmã Camille Portinari e pede algo mais, o mesmo que pedirá ao casal Malfatti.
Ao casal Davi Allen e Léa Malfatti pede para que cuidem de sua filha, a pequena Tarsila Rosa Amaral, e digam a ela que sua mãe está morta. Vitória assina uma procuração passando todos seus bens à filha e junto entrega uma carta que só deve ser aberta caso morra de verdade na prisão. A partir deste momento Vitória estava determinada a nunca mais receber visitas.
Após os trâmites legais, o casal Malfatti retorna a Itália levando a pequena Tarsila Rosa que agora se chama Ana Carla Malfatti e a partir de agora será outra pessoa, o passado será esquecido.
Passam se 13 anos e algo inesperado acontece, trazendo a tona fantasmas do passado. Mas nem todos estão preparados para a verdade.
Próximo episódio:
“Despertando fantasmas do passado”.
Mais personagens entram em cena
para movimentar a trama.
Curiosidades:
Alguns nomes e sobrenomes
dos personagens fazem
referência e uma homenagem
a nomes ligados a pintura:
Vicent van Gogh
Tarsila Amaral
Di Cavalcanti
Anita Malfatti
Candido Portinari
Edvard Munch
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