Conselho Tutelar, um acerto da Record
Esta semana a Record estreou a segunda temporada de Conselho Tutelar. Baseada em fatos reais, a série que retrata o trabalho de conselheiros tutelares e seus dilemas entre a razão e emoção, a luta entre os diversos e chocantes casos envolvendo crianças e adolescentes.
No elenco Roberto Bomtempo, Paulo Vilela que participou de Tropa de Elite, Paulo Gorgulho, Cássia Linhares, Gaby Haviaras, Andrea Neves, Petrônio Gontijo, Eduardo Varella entre outros com interpretações marcantes que não deixam nada a desejar para produções de outras emissoras. Os atores mirins também foram muito bem e passaram emoção desde as cenas mais simples até as mais complexas.
A séria retrata a importância destes profissionais, os perigos que eles enfrentam e como a profissão afeta em suas vidas pessoais. Também serve de alerta para que pais revejam e reflitam suas atitudes e que crianças que passem por situações semelhantes, busquem ajuda.
Como telespectadora, gostei de várias cenas e fiquei na torcida para que um final feliz acontecesse para cada criança envolvida. As que mais me chamaram a atenção foram:
O pai devolvendo Lurdes no abrigo e o amor que ela sente pela mãe que a rejeitou, indo procurá-la todos os dias;
O menino tentando fugir pela janela do apartamento pendurado no lençol e quando se tranca no carro com um botijão de gás aberto tentando o suicídio;
A burocracia em torno da adoção;
Apesar de simples, a cena do abraço de agradecimento do garotinho no conselheiro César foi muito marcante. Afinal as crianças são verdadeiras em suas demonstrações de afeto.
Apesar da audiência razoável, não deixa de ter seus méritos e sua qualidade reconhecida. Conselho Tutelar é co-produzida pela Visom Digital e Rede Record, tendo sua primeira temporada exibida de 1 a 5 de dezembro de 2014, em 5 episódios. Criada por Marco Borges e Carlos de Andrade, conta com direção de Rudi Lagemann.
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