Universo 3D: a incrível forma de três dimensões | Repórter Recreio
O mundo em três dimensões. Pode fazer parte de uma ilusão através da arte ou do entretenimento midiático, que é o caso de programas de TV e filmes, ou pode até fazer parte da medicina, podendo salvar a sua vida! Sim, isso mesmo! A verdade, é que o 3D está muito presente em nossas vidas e tende a ficar cada vez mais.
Hoje o Repórter Recreio traz ilusões de ótica, artes tridimensionais e até mesmo uma utilidade medicinal complexa que está em estudos para se tornar comum em nosso meio.
Não é recorte. Sério!
Obras da artista Tolga Girgin, que consiste em pincelar letras e objetos no papel dando uma realística impressão de três dimensões. A arte é chamada de “Letting 3D” e não há recortes, apenas sombreamentos e cores milimétricamente pensadas. Um detalhe, é que essa ilusão é vista a partir de determinado ângulo
No ângulo certo
Aos pedestres de Nova York que estavam passando ao lado dessa pintura feita no chão, se assustou. Isso porquê a impressão de profundidade era realística! Perceba que é bem difícil termos uma noção de desenho feito sob um plano - no caso, o chão - por mais que uma parede de gelo não exista de fato!
Na tela da TV e do cinema
Nas telas, a terceira dimensão não existe. O que ocorre, de fato, é uma ilusão da sua mente. Isso mesmo! Essa experiência só é possível graças a um fenômeno natural chamado estereoscopia.
Apesar do nome complicado trata-se apenas da projeção de duas imagens, da mesma cena, em pontos de observação ligeiramente diferentes.
Seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e, nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D. Para que isso seja possível, no entanto, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo.
Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.
✓ Segundo especialistas, essa realidade em 3D é melhor adaptada em televisores iguais ou superiores a 50 polegadas.
✓ Ao contrário do que se costuma imaginar, a primeira experiência 3D foi em 1952, nos EUA. Claro que não da mesma forma como temos hoje, ou seja, mais precária.
Realidade 3D para as necessidades da medicina (apoio de informações: Revista Galileu e Academia Médica)
A Autodesk - empresa de tecnologia no ramo de software - se uniu com a instituição de bioimpressão Organovo para criar impressoras 3D que possam trabalhar com tecido humano. O plano imediato é criar órgãos para serem usados em pesquisas científicas. Mas as duas empresas acreditam que, com o avanço da tecnologia, eles possam substituir órgãos de verdade em transplantes.
A Organovo foi a primeira empresa a criar impressoras 3D capazes de trabalhar com material biológico, mas para produzir estruturas funcionais, precisa de softwares específicos. Afinal, não é simples replicar as estruturas complexas de órgãos.
"Temos o material, mas não temos o design", explica o diretor do Laboratório de Mecânica Criativa da Universidade de Cornell, Hod Lipson. Ele se refere à impressora NovoGen MMX Bioprinter, que é capaz de transformar células tronco de um doador em tecido humano. Estima-se que mais de cinco anos serão necessários entre o desenvolvimento dessa tecnologia e seus testes clínicos.
Num futuro cada vez mais próximo, espera-se que esses recursos sejam cada vez mais acessíveis:
Estudar câncer com células impressas
Imprimir pele
Imprimir vasos sanguíneos e tecido cardíaco
Imprimindo cartilagens e ossos
Imprimir células tronco embrionárias humanas
Consertando um coração partido
Imprimir órgãos