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Locutor

Carta à preguiça! (Parte 1)


Sassá trabalha como terceirizado numa repartição pública já faz 5 anos. Todos daquela instituição incentivam Sassá a prestar concurso público para que ele melhore de vida. E assim é a rotina daquele terceirizado - acorda cedo da manhã e enfrenta uma jornada pesada ao subir em ônibus superlotados até voltar pra casa quando chega a noite. Ao retornar ao seu apartamento alugado onde mora mais sua irmã, Sassá sempre diz estar cansado e não ter paciência pra estudar. Ele infelizmente está em sua zona de conforto.


Sua irmã trabalha como professora e divide as despesas do lar com Sassá. Passado um ano e o terceirizado continua lá naquele Órgão Público e as cobranças de seu comodismo não param. Assim tem sido com os principais canais de TV do Brasil - SBT, Band, Record e Rede TV! Ou quem não tem uma reclamação a fazer sobre os tediosos programas de TV de fim de semana( até a Globo entra nessa ). Mais um ano se passa e ainda está lá Sassá já incomodado com sua inércia. A rotina é massacrante para Sássa e já é notória a frustração dele.


Com o passar dos meses o humor de Sassá vai se alterando e um certo dia ao sair para o trabalho encontra uma carta debaixo de sua porta e ao abrir o envelope, apareceu a seguinte frase: "Se todos te cobram é porque sabem do teu potencial." Mais um ano se passa e durante esse tempo Sassá já se encontrou com alguns amigos e colegas de classe com quem estudou há uns 10 anos - agora eles já formados eram entre engenheiros, procuradores, delegados de polícia, etc. O terceirizado passa a ficar mal humorado e ao discutir com sua irmã a questiona:


"Você sabe muito bem que nosso pai não investia nos nossos estudos e onde eu trabalho vejo muitos servidores que estudaram nos melhores colégios e estão lá." E sua irmã rebate - "Nem todos, muitos começaram debaixo mesmo e sem ter condições traçaram uma meta e a alcançaram." No dia seguinte ao sair para a rotina encontra mais uma carta e que trazia a frase do pensador grego Epicteto - "O mal é um subproduto da negligência, da preguiça, da distração; surge quando perdemos de vista nossa verdadeira meta na vida."


Sassá comenta com a irmã sobre as duas cartas - "Que significa isso? Mana você não anda comentando minha vida com seus alunos e colegas professores não? Sua irmã responde - "Eu ensino crianças, além de que eu não trago assuntos de casa para o trabalho e vice-versa." Quantas cartas eletrônicas os fãs mandam pras suas emissoras prediletas e seus respectivos donos ou diretores não dão a mínima ou sequer acordam pra realidade. No dia seguinte, já naquele mal humor, insatisfação e frustração em relação a sua vida, Sassá vê mais uma carta e com a frase - Recado de Deus pra você, abra! ( CONTINUA...)


A estória aqui contada bem como seus personagens - é pura ficção! No próximo episódio saiba quem é o remetente das cartas escritas a próprio punho e que Sassá desconhecia de quem era a letra e quem nem no trabalho ele comentava sua vida, pois era muito discreto e reservado. Saiba o destino do terceirizado e ainda entendendo a analogia dessa estória com a nossa televisão na 2a e última parte.




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