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Simplesmente Rosa

Agatha Christie, a "Rainha do Crime".

“Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente,

desesperadamente, agudamente feliz,

dilacerada pelo sofrimento,

mas através de tudo ainda sei,

com absoluta certeza, que estar viva é sensacional

A essência da vida é andar para frente;

sem possibilidade de fazer ou intentar marcha a trás.

Na realidade, a vida é uma rua de sentido único.”

Agatha Christie

Se você gosta de ler bons livros de mistérios ou suspense policial, certamente já ouviu falar ou leu algum livro de Agatha Christie a “Rainha do Crime”.


Um dos maiores nomes da literatura mundial, seus livros venderam mais de 1 trilhão de cópias em todo o mundo conquistando admiradores com suas tramas bem arranjadas e desfechos surpreendentes até os dias de hoje. Escreveu aproximadamente 93 livros e 17 peças teatrais

Agatha May Clarissa Miller nasceu em Torquay, condado de Devonshiri, Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Filha do americano FredericK Miller e da inglesa Clara. De família rica, Agatha estudou em casa, com professores particulares, aprendeu piano e canto. Seus pais tudo fizeram para que ela seguisse uma carreira de cantora lírica ou pianista, mas ela preferia passar o tempo escrevendo poemas e contos.


[endif]Em 1914 às vésperas da Primeira Guerra Mundial, Aghata se casou com o Coronel Archibald Christie, um aviador da Força Aérea britânica. Quando ele partiu para o combate, ela se alistou no Exército da Cruz Vermelha. Durante este período trabalhou como farmacêutica, o que lhe proporcionou grandes conhecimentos sobre poções e veneno, que seriam mais tarde empregados em suas obras e escrevia histórias nas horas vagas.



Seu casamento com o coronel durou 14 anos, porém quando se separaram preservou o sobrenome “Christie”, porque já estava estabelecido entre os leitores. Com ele teve sua única filha, Rosalind.






Embora tenha escrito em 2017 a pedido de sua irmã, Madge, deu-se em 1920 a publicação o seu livro de estreia, "O Misterioso Caso de Styles", protagonizado pelo detetive belga Hercule Poirot, que se tornaria um dos mais famosos personagens de toda a história da literatura. Poirot seria protagonista de mais 33 romances e dezenas de contos.





Em 1926, Christie desapareceu por onze dias, fato que causou comoção na imprensa e toda sorte de especulações. Agatha foi encontrada num hotel, o motivo do desaparecimento: supõe-se que ela estivesse deprimida por descobrir um caso adúltero do marido. Alguns afirmavam que o desaparecimento foi uma trama para vender mais livros. Nesse ano, ela escreveu uma de suas obras-primas com a qual ficou famosa "O Assassinato de Roger Ackroyd".




Em 1930, publicou o primeiro romance com a sagaz personagem inspirada em sua avó, Miss Marple, "O Assassinato na Casa do Pastor". Marple, uma simpática velhinha que se arvora a detetive e é uma espécie de alter-ego da autora, foi protagonista de doze romances de Agatha Christie.





Dois anos depois da separação do seu primeiro marido, ela se casou com o arqueólogo e professor Max Mallowan, 13 anos mais novo que ela (foram casados por mais de 40 anos). Fizeram várias expedições juntos e os aprendizados que vieram a partir destas viagens a ajudaram a escrever algumas obras clássicas, como “Morte na Mesopotâmia”, “Morte no Nilo”, considerado pela própria seu melhor livro de viagem, “Encontro com a Morte” e “E no final a morte”.



Em 1934, foi lançado o célebre romance "Assassinato no Expresso do Oriente", depois transformado num filme de grande sucesso. Na década de 1930, a abundante produção literária de Agatha Christie se consolidou junto ao público, transformando a autora num perene "best-seller". Christie escreveu mais de vinte títulos de ficção, entre eles o famoso "O Caso dos Dez Negrinhos".




Em 1952, estreou em Londres sua peça "A Ratoeira" - a peça que ficou mais tempo em cartaz na história do teatro. Numa carreira de mais de meio século, Agatha Christie escreveu 79 romances e livros de contos, além de doze peças de teatro. Além das peças, contos e romances de mistério, Agatha publicou seis romances românticos, com o pseudônimo de Mary Westmacott.



A escritora recebeu a mais alta condecoração do Reino Unido em 1971, tornando-se "Dame Agatha Christie". Agatha Mary Clarissa Miller faleceu em Wallingford, Inglaterra, de pneumonia, no dia 12 de janeiro de 1976. Seu marido faleceu dois anos depois.














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